30 maio 2018

Max Müller - 36 ao 40

Segue a saga.
O parceiro de Max Müller mata um leão à facadas; os dois passam por uma região do Congo, encontram dois alemães (um sábio cientista e seu ajudante); Max os presenteou com a pele dos leões e recebeu em troca uma Winchester munidade mil cartuchos; Pai Ignácio (o companheiro de Max) contou como se tornou escravo na África, depois foi embarcado em um navio negreiro e leiloado no Brasil; Toc (o elefante) consegue avisá-los com antecedência e todos escapam de uma manada de búfalos...

Cap. 36 - edição 424 de 19 de novembro de 1913

Cap. 37 - edição 425 de 26 de novembro de 1913

Cap. 38 - edição 426 de 3 de dezembro de 1913



Cap. 39 - edição 427 de 10 de dezembro de 1913
Cap. 40 - edição 428 de 17 de dezembro de 1913

Fonte:  Biblioteca Nacional

25 maio 2018

Thornton Robyn Utz (1914 - 1999 - USA)

Nasceu no Tennessee, filho de artesão.  Desenhava desde pequeno, fazia suas próprias HQs pra passar o tempo com os colegas de escola.
Em 1933 se matriculou na Academia de Artes de Chicago.
Talvez seja mais lembrado pelas capas (cerca de 50 capas entre as décadas de 1940 e 1950) em The Saturday Evening Post.
Foi retratista no final da carreira, também montou uma empresa de cartografia lá pela década de 1960.
Casou duas vezes.
Mais um pouco dele em Dabbert Galler.
Vamos às HQs:









in Memphis Tech High
Essa capa abaixo lembra muito o conto La autopista del sur (Julio Cortázar):


Ele também fez uma quadrinização da vida do compositor norueguẽs Edvard Hagerup Grieg que compôs a música incidental da peça teatral Peer Gynt (de Henrik Johan Ibsen) em O Tico-Tico, edição número 1757 do ano de 1939:

 

Todas as fontes estão em hyperlinks acima.  Alguém sabe algo sobre o(a) roteirista Anne Marks?
Nada melhor que terminar o post com a música de Grieg (da peça de Ibsen), é só clicar no link:

Morning Mood

P.S.:  Editado em 29 de maio para corrigir a data de falecimento do artista.  Abaixo a foto da lápide publicada no site Find a Grave:

23 maio 2018

Gavarni (? - ?)

Este artista provavelmente baiano também fez HQ.
Em "O Faísca", no ano de 1885.
O periódico baiano tinha como gerente o senhor Alexandre Fernandes.
Na Biblioteca Nacional infelizmente existe apenas uma única edição da revista.  É a de número 4 de 15 de novembro de 1885 - ano I.
Em todas as artes a gente vê a assinatura de "Gavarni".
Bom, vamos à HQ, se trata de uma visita de D. Pedro II, digo, de uma "Entrevista de S.M. com os índios coroados":


O Blog do Gutemberg também trata da revista "O Faísca" e traz detalhes de uma série em quadrinhos com o personagem Zé Caipira, desenhada por Fortunato (outro colaborador do periódico).

Inté.


18 maio 2018

Vida de Lampião - por Euclides Luís dos Santos

Segue a saga.
Capítulos 13 ao 16.
Lampião manda enfileira mortos e exige muito dinheiro da população atacada; no sítio "Carro Quebrado" ataca e mata vários trabalhadores de uma estrada; de emboscada chega numa farinhada e tortura uma família; invade um cinema em Sergipe...

Ed. 490 de 1938

Ed. 491 de 1938

Ed. 492 de 1938 - aqui a coincidência, o capítulo 15 saiu em 15 de novembro

Ed. 494 de 1938
Fonte:  Biblioteca Nacional

13 maio 2018

Giselda Z. de Mello (8 de março de 1909 (?) - ???? - RJ (?))

Professora, ilustradora, contista, diretora de TV, e quadrinista.
A primeira contribuição dela em O Tico-Tico ocorreu na edição número 1904 do ano de 1944.


Em 1953 (edição número 2013) é comemorado o aniversário de um dos personagens dela, Pechincha.


Uma dasa últimas aparições dela em O Tico-Tico foi no ano de 1957 (edição número 2055).


 Em 1946 é publicado um conto, na edição número 1922).


Um pouco antes, em 1924, ela surge - grafada com dois ll - em uma das famosas listas de O Tico-Tico com a relação de leitores da revista (edição número 1004).

Presumo que ela estive com aproximadamente 15 anos

Em O Tico-Tico ela foi a terceira mulher quadrinhista, confira as outras duas anteriores à Giselda na Fanpage do HQ Retrô.

Na revista Cirandinha, no ano de 1951, ela criou a personagem Caxuxa - via Museu dos Gibis.


Ela também ilustrou o livro de Juraci Silveira (Ler e Brincar - primeira edição em 1944 e terceira edição, que é essa da figura abaixo do site Mercado Livre, deve ter ocorrido depois de 1946).


Aqui embaixo a propaganda do livro na edição de número 11807 do jornal A Noite, no ano de 1944 - reparem no deslize na grafia do nome dela nos créditos abaixo do jornal.


Em 1964 ela aparecia como diretora de TV - com o "Teatrinho Peteleco" - onde é creditada como professora Giselda Melo, edição 12690 do Diário de Notícias RJ.


E foi com essa dica - professora - que consegui levantar dados pra este post que estou fazendo em resposta à pergunta do pesquisador Waldomiro Vergueiro da fanpage Observatório de Histórias em Quadrinhos ECA-SP.

O Teatrinho Peteleco já existia desde o ano de 1956, vide edição número 360 da Revista do Rádio.


Aqui a melhor foto que consegui dela, em Radiolândia - revista que contava com muitas caricaturas do Mendez - edição número 131 do ano de 1956.

Apresentando o palhaço Perereca ao repórter da revista - presumo que ela esteja aproximadamente com 47 anos.
Na mesma edição da mesma revista, uma chamada para o teatrinho.


Trabalhou na Escola Manuel Cícero, como mostra esse comunicado da Secretaria Geral de Educação e Cultura, edição número 6415 do Diário de Notícias do ano de 1943.


Filha do sr. Luiz de Mello e da sra. Alzira de Mello, segundo nota de parabéns do jorna A Cruz (da Paróquia de São João Baptista), edição número 11 do ano de 1935.

Presumo que ela esteja com aproximadamente 26 anos
Talvez seu primeiro emprego foi como professora no Patronato das Crianças Pobres da Freguesia de São João Baptista da Lagoa, como mostra essa nota do jornal A Noite, edição número 5732 do ano de 1927.

Giselda é a segunda da direita para a esquerda (penúltima em pé), presumo com a idade aproximada de 18 anos
Interessante reparar que quando começou a assinar seus trabalhos o nome foi grafado com apenas um 'l' - Giselda Melo, ou, Giselda Z. de Melo.

Fontes todas citadas em hiperlinks acima.


11 maio 2018

Miguel Calombrero (1913 - 1969)

Por onde pesquisei na internet só encontro referências do Miguel Calombrero, pseudônimo de Miguel Dias Santos - via Blog do Vila - no que tange à pintura e à cenografia.
Tem seu trabalho como cenógrafo também citado na tese de Jussilene Santana - UFBA.
Mas ele também foi quadrinista, meio bissexto é verdade, mas quadrinista com pelo menos um personagem criado, o "Anjo Belé".  Era um anjo que pediu a Deus pra visitar a Terra e o pedido lhe foi concedido por um prazo de um ano.
Aqui na Terra ele ajudou a Fininha (e por conseguinte toda sua família) que era uma jovem muito sofrida.
A aventura foi publicada durante seis edições de O Tico-Tico, com início na edição 2015 do ano de 1953 até a edição de número 2020 do ano de 1954, sendo duas pranchas em cada edição isso dá um total de 12 pranchas.
A tirinha tinha um teor católico, envolvia um frei chamado Cirilo que também ajudava as pessoas

Primeira aparição na ed. núm. 2015
Ed. núm. 2016

Ed. núm. 2017
Ed. núm. 2019

Última aparição - ed. núm. 2020
Ele desenhou pelo menos dois dos famosos "Presépios de Natal" de O Tico-Tico, como é dito na própria revista na sua edição de número 2002 do ano de 1954.


Seu trabalho como pintor é citado em pelo menos três sites de artes mas onde encontrei com melhor definição o quadro "Baiana" foi no Tableau Arte & Leilões.


Updated em 18 de maio de 2018:
Ele colaborou também na revista "Tiquinho" criando a personagaeam "Maria Pintada" em 1962, dica do Ota e imagem do Luiggi Rocco:


Fonte principal:  Biblioteca Nacional

05 maio 2018

Max Müller - 31 ao 35. E ainda uma propaganda do personagem

Segue a saga.
Max inicia os exercícios de ginástica sueca, florete e barras paralelas.  Torna-se amigo do cão Topsy;
Parte para África em busca de notícias de mister Greener (isso já passado oito anos);
Náufrago de uma tempestade consegue montar uma pequena jangada;
Acabou em uma praia habitada por canibais que o amarraram, foi salvo por um indígena (cena que lembra o salvamento de Zé Caipora por Inaiá - capítulo 16) e saiu em disparada em um cavalo, correu tanto que o pobre cavalo morreu exausto;
Aparentemente matou um leão, dormiu exausto e foi acordado por um elefante, mais uma vez foi salvo pelo mesmo indígena;  Os dois seguem no elefante que pára em meio a um lago com desconfiança...

Cap. 31 - edição 417 de 31 de setembro de 1913
Cap. 32 - edição 420 de 22 de outubro de 1913
Cap. 33 - edição 421 de 29 de outubro de 1913
Cap. 34 - edição 422 de 5 de novembro de 1913
Cap. 35 - edição 423 de 12 de novembro de 1913
E de brinde uma pequena propaganda do herói feita pelo próprio Augusto Rocha:

Edição 418 de 8 de outubro de 1913
Fonte:  Biblioteca Nacional