Talvez esse artista paraibano seja mais conhecido como o irmão de Pedro Américo.
Na Enciclopédia Itaú Cultural e na Paraíba Criativa existe um dado equivocado, ele não coloborou com a revista "Diabo Coxo" (de Pernambuco), mesmo porque tal revista não deve ter existido e o engano talvez seja entendido como uma confusão com a "Diabo Coxo" (de São Paulo).
O dado correto está na Netsaber
Biografias, Aurélio de Figueiredo colaborou com a Diabo à Quatro
(de Recife) entre 1878 e 1879. Mas o período não está
disponível online na CEPE.
Luciano Magno também menciona a contribuição de Aurélio em "Diabo à Quatro". Bordallo Pinheiro dedica uma página ao regresso de Aurélio ao Brasil, e também menciona a revista pernambucana, em 23 de novembro de 1878 - O Besouro (Periódicos Raros da Casa Rui Barbosa).
Bom, mas vamos às HQs dele. Em "A Comédia Social" edição 23, de 7 de julho de 1870 eles nos traz uma em 3 quadros. Trata da curiosidade (sede) desemfreada, onde um Tigre é atacado por populares que recebem como presente o "sangue de tigre" (nada mais nada menos que fezes humanas carregadas em balaios/cestos por escravos que ficavam rajados de bosta durante o percurso):
Ele também colaborou com a revista Semana Illustrada, de 1873 até 1875 (segundo todos os sites acima, e segundo Luciano Magno). A gente percebe o traço diferenciado do cara. Algumas HQs são produzidas por ele nesse período, mas uma em particular me agradou, são quatro páginas que nos mostram que a burocracia continua a mesma no Brasil (ediçõe 654, de 22 de junho de 1873, até a edição 657, de 13 de julho de 1873):
That's All Folks!
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